Depois de cantar sobre budismo, natureza e autoconhecimento à frente do grupo Radiola Santa Rosa , o músico Caio Bosco, do Guarujá, lança agora o EP solo “Diamante”, cuja faixa-título é uma verdadeira ode ao Tai Chi Chuan. “Acho que é algo pouco frequentado por jovens”, diz o autor, explicando a ausência desse tipo de tema na música pop. “Lá onde eu pratico só tem velhinha mesmo. É claro que eu acabo ganhando bolo de graça, essas coisas.”
Adepto da arte marcial de origem chinesa, conhecida pelos movimentos lentos, desde 2002, o cantor conta que “deixou o feeling fluir”. “Fiz essa música de manhãzinha, voltando de uma aula de Tai Chi Chuan. Tem o lance da respiração, da energia. O som tem uma estética que lembra um pouco os anos 70, com elementos da música eletrônica underground dos anos 90.”
A faixa é também uma homenagem ao álbum “Just another diamond day” (1970), da cantora inglesa de folk psicodélico Vashti Bunyan, uma das principais influências para a turma de Devendra Banhart, Joanna Newsom e Animal Collective.
“É um disco de rock alternativo”, resume Caio, apesar das referências inusitadas. “Todos os arquétipos estão lá; é um universo muito amplo”, diz, listando suas principais influências no momento: “Jeff Buckley, Van Morrison, Nina Simone, a fase elétrica de Miles Davis, Sly & Family Stone, além de todos os tropicalistas e da galera da música eletrônica experimental.”
Nesse processo solitário foram meses tocando todos os instrumentos sozinho e fazendo as programações no sampler. Caio acabou descobrindo o que ele chama de “a dor do blues”. “Algumas garotas transformaram meu coração em massa de tomate”, ri. “Fico feliz de poder expressar tudo isso por meio da música.”
Já a canção “Eu não quero ser sua garota nunca mais” relata uma situação presenciada na festa Popscene, bastante conhecida em Santos. “Uma vez eu vi duas moças brigando porque uma delas assumia que era lésbica para os amigos e a outra não. Eu sofri uma dor por causa de uma menina que me deixou por uma outra garota. Então resolvi fazer uma música como se eu fosse mulher. Não foi à toa”, diz Caio, explicando o segredo. “Eu até fiz algumas aulas de canto. Mas a minha maior professora foi mesmo a dor do blues.”
Blog de Caio Bosco
Postado por Davi Karnauchovas Pasqual Nº6
Adepto da arte marcial de origem chinesa, conhecida pelos movimentos lentos, desde 2002, o cantor conta que “deixou o feeling fluir”. “Fiz essa música de manhãzinha, voltando de uma aula de Tai Chi Chuan. Tem o lance da respiração, da energia. O som tem uma estética que lembra um pouco os anos 70, com elementos da música eletrônica underground dos anos 90.”
A faixa é também uma homenagem ao álbum “Just another diamond day” (1970), da cantora inglesa de folk psicodélico Vashti Bunyan, uma das principais influências para a turma de Devendra Banhart, Joanna Newsom e Animal Collective.
“É um disco de rock alternativo”, resume Caio, apesar das referências inusitadas. “Todos os arquétipos estão lá; é um universo muito amplo”, diz, listando suas principais influências no momento: “Jeff Buckley, Van Morrison, Nina Simone, a fase elétrica de Miles Davis, Sly & Family Stone, além de todos os tropicalistas e da galera da música eletrônica experimental.”
Nesse processo solitário foram meses tocando todos os instrumentos sozinho e fazendo as programações no sampler. Caio acabou descobrindo o que ele chama de “a dor do blues”. “Algumas garotas transformaram meu coração em massa de tomate”, ri. “Fico feliz de poder expressar tudo isso por meio da música.”
Já a canção “Eu não quero ser sua garota nunca mais” relata uma situação presenciada na festa Popscene, bastante conhecida em Santos. “Uma vez eu vi duas moças brigando porque uma delas assumia que era lésbica para os amigos e a outra não. Eu sofri uma dor por causa de uma menina que me deixou por uma outra garota. Então resolvi fazer uma música como se eu fosse mulher. Não foi à toa”, diz Caio, explicando o segredo. “Eu até fiz algumas aulas de canto. Mas a minha maior professora foi mesmo a dor do blues.”
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