segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Seu Jorge

Jorge Mário da Silva (São Gonçalo, 8 de junho de 1970) mais conhecido como Seu Jorge, é um ator, cantor, baixista e compositor de MPB, de samba e soul.

Biografia

Primogênito de quatro filhos, Charles, Vitório e Rogério. Seu Jorge teve uma infância dura, mas tranquila. Começou a trabalhar com dez anos de idade em uma borracharia, primeira de várias ocupações como contínuo, marceneiro e office-boy. Serviu ao Exército Brasileiro em 1989-1990, no Rio de Janeiro, no Depósito Central de Armamento - DCArmt, fez curso de corneteiro militar no 2º Batalhão de Infantaria Motorizado Escola(Regimento AVAÍ), mas não adaptou-se à vida militar, sendo licenciado em janeiro de 1990. As variadas profissões nunca ofuscaram o seu verdadeiro desejo de se tornar músico. Desde adolescente, frequentava as rodas de samba cariocas acompanhando o pai e os irmãos em bailes funks e Bailes charmes da periferia, e cedo começou a se profissionalizar cantando na noite.

Foi aí que a morte de seu irmão Vitório em uma chacina levou a família à desestruturação, e Seu Jorge acabou virando sem-teto por cerca de três anos. A nova virada se deu quando o clarinetista Paulo Moura o convidou para fazer um teste para um musical de teatro. Foi aprovado e acabou participando de mais de 20 espetáculos com o Teatro da Universidade do Rio de Janeiro, como cantor e ator.

Participou depois da formação da banda Farofa Carioca, que lançou seu primeiro CD em 1998 com uma competente mistura da ritmos negros de várias partes do mundo, como samba, reggae, jongo, funk e rap. A partir daí, Seu Jorge tem sua carreira engrenada e passa a participar de vários projetos, como um disco de tributo a Tim Maia e a participação em estúdio e na turnê da banda brasileira Planet Hemp, em 2000.

Seu Jorge é primo do sambista Dudu Nobre. Ganhou o apelido do amigo Marcelo Yuka.

Discografia

Seu Jorge

[editar] Álbuns solo

DVD

Participações

Nome: Amanda góes n.24 2A



sábado, 13 de agosto de 2011

Seu Jorge Burguesinha

Seu Jorge

Jorge Mário da Silva (São Gonçalo, 8 de junho de 1970) mais conhecido como Seu Jorge, é um ator, cantor e compositor de MPB, de samba e soul.
Biografia
Primogênito de quatro filhos, Charles, Vitório e Rogério. Seu Jorge teve uma infância dura, mas tranquila. Começou a trabalhar com dez anos de idade em uma borracharia, primeira de várias ocupações como contínuo, marceneiro e office-boy. Serviu ao Exército Brasileiro em 1989-1990, no Rio de Janeiro, no Depósito Central de Armamento - DCArmt, fez curso de corneteiro militar no 2º Batalhão de Infantaria Motorizado Escola(Regimento AVAÍ), mas não adaptou-se à vida militar, sendo licenciado em janeiro de 1990. As variadas profissões nunca ofuscaram o seu verdadeiro desejo de se tornar músico. Desde adolescente, frequentava as rodas de samba cariocas acompanhando o pai e os irmãos em bailes funks e Bailes charmes da periferia, e cedo começou a se profissionalizar cantando na noite.
Foi aí que a morte de seu irmão Vitório em uma chacina levou a família à desestruturação, e Seu Jorge acabou virando sem-teto por cerca de três anos. A nova virada se deu quando o clarinetista Paulo Moura o convidou para fazer um teste para um musical de teatro. Foi aprovado e acabou participando de mais de 20 espetáculos com o Teatro da Universidade do Rio de Janeiro, como cantor e ator.
Participou depois da formação da banda Farofa Carioca, que lançou seu primeiro CD em 1998 com uma competente mistura da ritmos negros de várias partes do mundo, como samba, reggae, jongo, funk e rap. A partir daí, Seu Jorge tem sua carreira engrenada e passa a participar de vários projetos, como um disco de tributo a Tim Maia e a participação em estúdio e na turnê da banda brasileira Planet Hemp, em 2000.
Seu Jorge é primo do sambista Dudu Nobre. Ganhou o apelido do amigo Marcelo Yuka.
Discografia



Seu Jorge
Álbuns solo
• Samba Esporte Fino (2001)
• Cru (2004)
• The Life Aquatic with Steve Zissou, Studio Sessions, Featuring: Seu Jorge (2005) pela Hollywood Records
• América Brasil (2007)
• América Brasil Ao Vivo (2009)
• Perfil (2010)
• Seu Jorge E Almaz (2010)
• Músicas para Churrasco, Vol. 1 (2011)
DVD
• MTV Apresenta Seu Jorge (2004)
• Ana & Jorge (DVD) com Ana Carolina (2005)
• Seu Jorge - Live at Montreux 2005 (2006)
• América Brasil Ao Vivo (2009)
Participações
• Moro no Brasil, com Farofa Carioca (1997)
• Tributo a Tim Maia (1999)
• Casa do Samba 3 (1999)
• A Invasão do Sagaz Homem Fumaça, de Planet Hemp (2000)
• Swing & Samba-Rock, de Clube do Balanço (2001)
• Discotecagem Pop Variada, de Jota Quest (2002)
• A Procura da Batida Perfeita, de Marcelo D2 (2003)
• "Tranquilo!", DJ Marcelinho da Lua (2003)
• Cidade de Deus, trilha sonora (2003)
• "Estampado" de Ana Carolina, na música "Beat da Beata" (2003)
• Favela Chic, Postonove 3 (2004)
• Ana & Jorge AO VIVO, CD gravado ao vivo com a cantora Ana Carolina (2005)
• Bambas & Biritas Volume 1, projeto do ex-integrante do Funk Como Le Gusta Eduardo Bidlovski, com a música "E Depois" (2005)
• "Olivia Byington" CD homónimo de Olivia Byington. Seu Jorge participa no tema "Na ponta dos pés". Samba com letra de Tiago Torres da Silva e música de Olivia Byington (2006)
• Ô Moleque, com Conexão Baixada (2008)
• Pode Acreditar (o meu laiá, laiá), com Marcelo D2 (2009)
• Eu sou o samba, com Alexandre Pires (2010)
• Seu Jorge e a banda Almaz, formada pelo baixista e compositor Antonio Maia juntamente com os músicos Pupillo e Lucio Maia, da Nação Zumbi (2010)
• "Pensando em Nós Dois", dueto com Ivete Sangalo, no álbum Ivete Sangalo no Madison Square Garden (Multishow ao Vivo) (2010)

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Zeca Pagodinho



Zeca Pagodinho, nome artístico de Jessé Gomes da Silva Filho, (Rio de Janeiro, 4 de fevereiro de 1959) é um cantor e compositor brasileiro
Gravou mais de 18 discos e é considerado um grande nome do gênero samba e pagode. O artista, que começou sua carreira nas rodas de samba dos bairros de Irajá e Del Castilho, subúrbio do Rio de Janeiro, tornou-se tão imensamente popular que seus shows chegam a ser contratados por cachês generosos, sendo realizados nas mais badaladas casas de espetáculo do país.
Sempre fiel a suas características de irreverência e jocosidade, Zeca recebe também reconhecimento da crítica e de artístas e compositores consagrados. Nei Lopes afirma que o sambista "é uma das poucas unanimidades nacionais, elevado ao patamar do mega-estrelato pop pelas gravadoras".

Biografia

Filho de Iréia e Jessé, Zeca nasceu em Irajá onde desde pequeno passou a frequentar rodas de samba influenciado por sua família. Morou em vários bairros do Rio mas sempre demonstrou enorme apreço por Xerém (distrito de Duque de Caxias), na qual possui um sítio e uma escola de música para crianças carentes da região.
Sua primeira gravação foi em 1983, com o samba "Camarão que dorme a onda leva", de sua autoria e de Arlindo Cruz, a partir do convite de sua madrinha Beth Carvalho.
Em 2003, no auge de sua carreira, foi o primeiro artista de samba a gravar um especial de TV, CD e DVD pela MTV Brasil (tradicional reduto do pop-rock). O Acústico MTV, gravado no Rio, foi um de seus discos mais vendidos, rendendo inclusive uma segunda edição em 2006 (a primeira da história da MTV Brasil). O segundo acústico, batizado de Acústico MTV Zeca Pagodinho 2 - Gafieira, homenageou o samba de gafieira.
Em 2007, o cantor criou o selo ZecaPagodiscos, em parceria com o produtor musical Max Pierre, ex-diretor artístico da Universal Music no Brasil. O primeiro trabalho da parceria (lançado em conjunto com o selo Música Fabril, novo selo de Max, com distribuição da gravadora EMI) foi o CD e DVD Cidade do Samba, gravado no Rio de Janeiro, reunindo vários artistas brasileiros de vários estilos musicais, como Martinho da Vila, Jair Rodrigues, Cláudia Leitte, Ivete Sangalo, Nando Reis, Erasmo Carlos, Gilberto Gil, entre outros.
Atualmente, Zeca reside na Barra da Tijuca com a mulher, Mônica Silva, e seus quatro filhos: Eduardo, Louis, Elisa e Maria Eduarda.

Aliados



Aliados é uma banda brasileira de rock formada em Santos, São Paulo. A banda é composta por Fildzz(vocal), Dudu Golzi(guitarra), Rafa Borba(bateria) e Oliver Kivitz(baixo). Surgida inicialmente como Aliados 13, teve como integrante também por dois anos o guitarrista Thiago Castanho, membro do também santista Charlie Brown Jr., para o qual voltou em Abril de 2005.

Iniciou suas atividades em 2000 quando na base da amizade Dudu (guitarra) e Fildzz (vocal) escreveram as primeiras letras e acordes sem maiores pretensões, alguns meses depois ocorreu o primeiro ensaio com Rafa (bateria), os músicos sentiram a necessidade de um baixista e convidaram o amigo Oliver (baixo). Resolveram gravar a primeira demo com a produção de Thiago Castanho, que na época estava fora do Charlie Brown Jr. e se juntou aos Aliados.

Em 2002 assinaram com a Abril Music e gravaram seu primeiro CD homônimo da banda cuja música de trabalho "Sem Sair do Lugar" foi veiculada nas principais rádios do Brasil e teve videoclipe exibido na MTV, Multishow e demais emissoras. no início do ano seguinte a gravadora fechou as portas e interrompeu a divulgação. Além da gravadora, a banda passou a também não contar mais com Thiago Castanho que saiu para realizar outros projetos e hoje está novamente no Charlie Brown Jr.

O segundo CD (A Dose Certa), foi lançado em 2004 pela Art Mix com distribuição pela EMI, teve "Sereia" como a principal música e estava repetindo o mesmo sucesso do primeiro disco. Novamente o sucesso foi interrompido, dessa vez devido a um grave acidente sofrido por Fildzz que também descobriu que estava com câncer nos rins. Ainda neste meio-tempo, Thiago Castanho deixou a banda, retornando ao Charlie Brown Jr..

Após a superação do vocalista, a banda voltou aos palcos e gravou seu terceiro disco (Te Encontro por aí) e seu primeiro DVD que leva o mesmo nome, dessa vez de forma independente. A banda já fazia um sucesso gigantesco na Baixada Santista, lotando todas as casas de shows. O DVD Te Encontro Por Aí chegou às mãos da Sony Music, que contratou a banda, e começou a planejar o quarto disco, ALIADOS Amplificado.

O novo disco foi lançado no final de 2008, e é uma coletânea com regravações das principais músicas dos três primeiros discos e outras cinco músicas inéditas. A banda gravou em 2009 a música de abertura da série "Beijo, me liga" do Multishow, e tem mais algumas músicas anexadas na trilha sonora do programa, como "Direto ao Assunto".

Recentemente foi lançado o DVD "Somos todos Nós", também pela Sony Music. O DVD foi gravado em Santos, no show de lançamento do novo CD.

A banda foi originalmente batizada de Aliados 13 devido a dois fatos: o primeiro show da banda ocorreu em um dia 13 e, ao mesmo tempo, o número 13 é o DDD da cidade de Santos, da qual a banda é originária. Existem duas versões para o motivo da modificação do nome. A primeira seria para evitar ligações com a política, em 2007 (13 também é o código eleitoral do Partido dos Trabalhadores). A segunda versão, seria porque a banda acreditava que o número junto ao nome de uma banda daria azar. Segundo o vocalista da banda, Fildzz, o nome "Aliados" já sintetizava bem o espírito do grupo, e optaram por tirar o número 13.

O Aliados teve seus dois clipes(Sem sair do Lugar e Sereia) lançados no primeiro e segundo álbum, passados em canais como Multishow, MTV entre outros. Porém com o fechamento da gravadora o crescimento da banda foi dificultado. O seu terceito clipe, "Sorrindo", lançado pela Sony Music, tem tido uma exelente divulgação, sendo inclusive trilha da série Malhação da TV Globo. "Beijo, me liga" e "Direto ao Assunto" também foram tocadas no canal a cabo Multishow. Beijo, me liga é a abertura do novo seriado da emissora.

História

Iniciada como um trio, no ano de 2001, era composta por Danilo na guitarra e vocal, Vitor no baixo e Bruno Tizé na bateria. Os ensaios aconteciam na clássica “lage” do Tizé, na Tijuca, Rio de Janeiro. Com a primeira formação fizeram duas apresentações, nos lendários Black Night e Casarão Amarelo. Após alguns meses, Bruno sai da banda, sendo substituído por Nicolas, um antigo amigo de escola de Danilo e baterista de várias outras bandas, como Acesso de Raiva, Riveraid, e 15 Kelvin, banda na qual os dois chegaram a tocar juntos, em 1998. Com boas expectativas, ligaram para um grande amigo, Thiago Niemeyer, vocalista da banda Darvin, que os levou até o estúdio de Breno, baterista, da Darvin na época, em Niterói, onde tiveram sua primeira experiência com gravação. Em dois dias gravaram quatro canções, e na mesma semana, contando com a ajuda de mais um grande amigo, Flash, colocaram no ar o primeiro site da banda. No mesmo ano fizeram novas gravações e lançaram duas canções num CD demo, que vendiam por cinco reais nos concertos. Paralelamente, divulgavam as músicas através da internet, no boca-a-boca, e de todas as maneiras possíveis. Em seguida, a banda tem mais uma mudança de formação: Vitor vai para a segunda guitarra e Rodrigo assume o baixo, passando também a dividir os vocais com Danilo.

Em 2003, conseguiram dinheiro para gravar um álbum com 12 faixas, e, em fevereiro, começaram a produzir o “Das Pistas de Skate às Pistas de Dança” (trabalho de estréia, considerado não-oficial pela banda), no estúdio Hanói, em Botafogo. Na época conheceram também Victorino James, idealizador do selo Dry-Ice Records, que tomou amizade pela banda. James, embora novo na área musical, já tinha a experiência de ter produzido e distribuído pelo Brasil 2 coletâneas de Hardcore (Gritando HC 1 e 2). Ele se interessou pelo som da banda e fechou a parceria com eles para distribuir pelo seu selo o “Das Pistas de Skate às Pistas de Dança” por todo o país. Já com o álbum lançado, continuaram com shows para divulgar as músicas. Começaram a produzir os primeiros vídeos da banda usando as cenas gravadas nos shows e nas viagens. Estava formada a “Na de Um Produções”. E no final daquele ano tiveram uma grande conquista: tocar fora do estado pela primeira vez, no Festival Extreme Nuts, em Curitiba - Paraná, com Food 4 Life, A-OK, Aditive, e Bad Car Crash, entre outras. A partir do ano de 2004 contaram com a ajuda de vários amigos pelo Brasil, que os divulgavam em sites, tais como: Punknet, Lbvidz, entre outros. Graças à essas iniciativas de amigos e fãs, produtores de shows do underground, como o Piu, de São Paulo, Adriano e Sérgio, de Curitiba, Felipe Snipes e Iguito, de Recife, começaram a os requisitar, assim tiveram oportunidade de tocar em várias cidades pelo Brasil.
Vitor plantando bananeira no palco, em um show da banda.

Em 2005 tiveram a sorte de cruzar no caminho do Liminha (músico e produtor), que enxergou o talento dos rapazes e produziu o primeiro álbum oficial da banda, o "Teoria Dinâmica Gastativa", nos estúdios Supermusic (selo filiado a Universal Music Brasi). Algumas letras eram um pouco mais maduras que a do CD anterior ("Das Pistas de Skate às Pistas de Dança"). No álbum houve ainda novas versões e regravações de músicas do trabalho antecessor. Com o sucesso do "Teoria Dinâmica Gastativa" ficaram conhecidos em todo o Brasil. Dois anos mais tarde foram convidados para participar do MTV ao Vivo: 5 Bandas de Rock, ao lado de bandas da mesma geração: Fresno, Hateen, NX Zero e Moptop. Durante o MTV ao Vivo, apresentaram ao público duas músicas do então futuro disco "Polisenso": Sigo o Som e Gruvi Quântico.

Em 2007 decidiram procurar um espaço para o grupo, um lugar onde eles pudessem se encontrar para criar, e moldar o novo disco da banda. Encontraram numa pequena vila em Botafogo (RJ) a “Casinha” (forma com que apelidaram o QG da banda), lá criaram seu pequeno estúdio e fizeram toda a pré-produção do disco "Polisenso". Algum tempo mais tarde seus amigos pessoais e de estrada, da banda Scracho, se mudaram para a casa ao lado, tornando o clima bem mais confortável.

No final de 2008 a banda lança "Polisenso", o segundo disco, gravado entre os estúdios AR e Atemporal, e pré-produzido no estúdio próprio da banda, a Casinha. O disco trouxe uma sonoridade bastante diferenciada dos outros álbuns, tendo agregado ao som muitos elementos eletrônicos, e canções dos mais diversos ritmos, como o reggae, o dub, o ska, o funk e ritmos latinos. O álbum foi disponibilizado inteiro para download no site da banda, alcançando a marca de mais de 800 mil downloads. O disco também trouxe uma mudança estrutural na banda. Devido à incursão no mundo dos timbres eletrônicos, o guitarrista Vitor, passou da guitarra para os sintetizadores e programações de efeitos, atuando na velha função apenas nas canções antigas, nos shows. Dentre as influências citadas pelos próprios integrantes na composição do disco estão: Novos Baianos, Jorge Ben, Nação Zumbi, 311, Red Hot Chili Peppers, Bob Marley, Sublime, entre outros. O grupo carioca se viu entre a compreensão e a rejeição de seu antigo público e a admiração de novos ouvintes. O disco alcançou a glória na mídia televisiva em outubro de 2009, quando a banda foi escolhida como 'A Melhor Banda De Rock' no Video Music Brasil (VMB), premiação da MTV.

Amadurecidos, era de se esperar que o trabalho seguinte surgisse como tal. E assim foi. Lançado em 2011, o terceiro álbum da banda, intitulado "Alegria Compartilhada", que teve produção de Daniel Ganjaman, ergueu à tona a brasilidade do grupo. O World Music nítido no disco veio para deixar de vez no passado o estilo Punk Rock Californiano que marcou o ínicio da banda. O álbum contou com as participações de Black Alien, ex-integrante da banda Planet Hemp; Guto Bocão, mestre de bateria da Vai-Vai; Tiquinho, trombonista do grupo Funk Como Le Gusta; Fernando Bastos da Orquestra Brasileira de Música Jamaicana e Paulinho Viveiro que toca trompete na banda do Seu Jorge.Videoclipes

"História de Verão" - Teoria Dinamica Gastativa - 2005
"Hidropônica" - Teoria Dinamica Gastativa - 2005
"Viva la Revolución" - Teoria Dinamica Gastativa - 2006
"Sigo o Som" - MTV 5 Bandas de Rock - 2007
"Good Trip" - Teoria Dinamica Gastativa - 2007
"Sol ou Chuva" - Polisenso - 2009
"Aí Sim" - Polisenso - 2009
"O Viajante" - Polisenso - 2010
"Cigarras" - Polisenso - 2011
"Quem Vai, Vai" - Alegria Compartilhada - 2011


http://www.youtube.com/watch?v=STnIo06aOzg

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Caio Bosco


Depois de cantar sobre budismo, natureza e autoconhecimento à frente do grupo Radiola Santa Rosa , o músico Caio Bosco, do Guarujá, lança agora o EP solo “Diamante”, cuja faixa-título é uma verdadeira ode ao Tai Chi Chuan. “Acho que é algo pouco frequentado por jovens”, diz o autor, explicando a ausência desse tipo de tema na música pop. “Lá onde eu pratico só tem velhinha mesmo. É claro que eu acabo ganhando bolo de graça, essas coisas.”

Adepto da arte marcial de origem chinesa, conhecida pelos movimentos lentos, desde 2002, o cantor conta que “deixou o feeling fluir”. “Fiz essa música de manhãzinha, voltando de uma aula de Tai Chi Chuan. Tem o lance da respiração, da energia. O som tem uma estética que lembra um pouco os anos 70, com elementos da música eletrônica underground dos anos 90.”

A faixa é também uma homenagem ao álbum “Just another diamond day” (1970), da cantora inglesa de folk psicodélico Vashti Bunyan, uma das principais influências para a turma de Devendra Banhart, Joanna Newsom e Animal Collective.

“É um disco de rock alternativo”, resume Caio, apesar das referências inusitadas. “Todos os arquétipos estão lá; é um universo muito amplo”, diz, listando suas principais influências no momento: “Jeff Buckley, Van Morrison, Nina Simone, a fase elétrica de Miles Davis, Sly & Family Stone, além de todos os tropicalistas e da galera da música eletrônica experimental.”

Nesse processo solitário foram meses tocando todos os instrumentos sozinho e fazendo as programações no sampler. Caio acabou descobrindo o que ele chama de “a dor do blues”. “Algumas garotas transformaram meu coração em massa de tomate”, ri. “Fico feliz de poder expressar tudo isso por meio da música.”

Já a canção “Eu não quero ser sua garota nunca mais” relata uma situação presenciada na festa Popscene, bastante conhecida em Santos. “Uma vez eu vi duas moças brigando porque uma delas assumia que era lésbica para os amigos e a outra não. Eu sofri uma dor por causa de uma menina que me deixou por uma outra garota. Então resolvi fazer uma música como se eu fosse mulher. Não foi à toa”, diz Caio, explicando o segredo. “Eu até fiz algumas aulas de canto. Mas a minha maior professora foi mesmo a dor do blues.”



Blog de Caio Bosco


Postado por Davi Karnauchovas Pasqual Nº6

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Noel Rosa - Olívia Hublet, Nº 20.


Noel de Medeiros Rosa foi um sambista, cantor, compositor, bandolinista, violonista brasileiro e um dos maiores e mais importantes artistas da música no Brasil. Teve contribuição fundamental na legitimação do samba de morro e no "asfalto", ou seja, entre a classe média e o rádio, principal meio de comunicação em sua época - fato de grande importância, não só osamba, mas a história da música popular brasileira.
Noel Rosa nasceu de um parto muito difícil, que incluiu o uso de fórceps pelo médico obstetra, como medida para salvar as vidas da mãe e bebê. Além disso, nasceu comhipoplasia(desenvolvimento limitado) da mandíbula (provável Sindrome de Pierre-Robin) o que lhe marcou as feições por toda a vida e destacou sua fisionomia bastante particular.


Criado no bairro carioca de Vila Isabel, primeiro filho do comerciante Manuel Garcia de Medeiros Rosa e da professora Martha de Medeiros Rosa, Noel era de família de classe média, tendo estudado no tradicional Colégio São Bento.


Adolescente, aprendeu a tocar bandolim de ouvido e tomou gosto pela música — e pela atenção que ela lhe proporcionava. Logo, passou ao violão e cedo tornou-se figura conhecida da boemia carioca. Entrou para a Faculdade de Medicina, mas logo o projeto de estudar mostrou-se pouco atraente diante da vida de artista, em meio ao samba e noitadas regadas à cerveja. Noel foi integrante de vários grupos musicais, entre eles o Bando de Tangarás, ao lado de João de Barro (o Braguinha), Almirante, Alvinho e Henrique Brito.






Em 1929, Noel arriscou as suas primeiras composições, Minha Viola eToada do Céu, ambas gravadas por ele mesmo. Mas foi em 1930 que o sucesso chegou, com o lançamento de Com que roupa?, um samba bem-humorado que sobreviveu décadas e hoje é um clássico do cancioneiro brasileiro. Essa música ele se inspirou quando ia sair com os amigos, a mãe não deixou e escondeu suas roupas, ele, com pressa perguntou: "Com que roupa eu vou?" Noel revelou-se um talentoso cronista do cotidiano, com uma sequência de canções que primam pelo humor e pela veia crítica.Orestes Barbosa, exímio poeta da canção, seu parceiro em Positivismo, o considerava o "rei das letras". Noel também foi protagonista de uma curiosa polêmica (Noel Rosa X Wilson Batista) travada através de canções com seu rival Wilson Batista. Os dois compositores atacaram-se mutuamente em sambas agressivos e bem-humorados, que renderam bons frutos para a música brasileira, incluindo clássicos de Noel como Feitiço da Vila ePalpite Infeliz. Entre os intérpretes que passaram a cantar seus sambas, destacam-se Mário Reis, Francisco Alves e Aracy de Almeida.






Noel teve ao mesmo tempo várias namoradas e foi amante de muitas mulheres casadas. Casou-se em 1934 com uma moça da alta sociedade, Lindaura, mas era apaixonado mesmo por Ceci(Juraci Correia de Araújo), aprostituta do cabaré, sua amante de longa data. Era tão apaixonado por ela, que ele escreveu e fez sucesso com a música "Dama do Cabaré", inspirada em Ceci, que mesmo na vida fácil, era uma dama ao se vestir e ao se comportar com os homens, e o deixou totalmente enlouquecido pela sua beleza. Foram anos de caso com ela, eles se encontravam no cabaré a noite e passeavam juntos, bebiam, fumavam, andavam principalmente pelo bairro carioca da Lapa, onde se localizava o cabaré. Ele dava-lhe presentes, joias, perfumes e ela o compensava com noites inesquecíveis de amor.


Noel passou os anos seguintes travando uma batalha contra a tuberculose. A vida boêmia, porém, nunca deixou de ser um atrativo irresistível para o artista, que entre viagens para cidades mais altas em função do clima mais puro, sempre voltava para o samba, à bebida e o cigarro, nas noites cariocas, cercado de muitas mulheres, a maioria, suas amantes. Mudou-se com a esposa para Belo Horizonte, lá, Lindaura engravidou, mas sofreu um aborto, e não pôde mais ter filhos, por isso Noel não foi pai. Da capital mineira, escreveu ao seu médico, Dr. Graça Melo: “Já apresento melhoras/Pois levanto muito cedo/E deitar às nove horas/Para mim é um brinquedo/A injeção me tortura/E muito medo me mete/Mas minha temperatura/Não passa de trinta e sete/Creio que fiz muito mal/Em desprezar o cigarro/Pois não há material/Para o exame de escarro". Trabalhou na Rádio Mineira e entrou em contato com compositores amigos da noite, como Rômulo Pais, recaindo sempre na boêmia. De volta ao Rio, jurou estar curado, mas faleceu em sua casa no bairro de Vila Isabel no ano de 1937, aos 26 anos, em consequência da doença que o perseguia desde sempre. Deixou sua esposa viúva e desesperada. Lindaura, sua mulher, e Dona Martha, sua mãe, cuidaram de Noel até o fim.

Ary Barroso - Vinicius Pitta

Ary de Resende Barroso foi um compositor brasileiro de música popular.

Filho do deputado estadual e promotor público João Evangelista Barroso e Angelina de Resende. Aos oito anos, órfão de pai e mãe, Ary foi adotado pela avó materna, Gabriela Augusta de Resende.
Realizou estudos curriculares na Escola Pública Guido Solero, Externato Mineiro do prof. Cícero Galindo, Ginásios: São José, Rio Branco, de Viçosa, de Leopoldina e de Cataguases.
Estudou teoria, solfejo e piano com a tia Ritinha. Com doze anos já trabalhava como pianista auxiliar no Cinema Ideal, em Ubá. Aos treze anos trabalhou como caixeiro da loja "A Brasileira" e com quinze anos fez a primeira composição, um cateretê "De longe".



Em 1920, com o falecimento do tio Sabino Barroso, ex-ministro da Fazenda, recebeu uma herança de 40 contos (milhões de reis). Então, aos 17 anos veio ao Rio de Janeiro estudar Direito, ali permanecendo sob a tutela do Dr. Carlos Peixoto.
Aprovado no vestibular, ingressa em 1921 na então Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro, atual Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ). A Faculdade seria importante na consolidação da veia artística, esportiva e política. Quando calouro, foram colegas de Faculdade mais chegados: Luís Galotti (jurista, dirigente esportivo e posteriormente ministro do STF), João Lira Filho (jurista e professor), Gastão Soares de Moura Filho (dirigente esportivo), João Martins de OliveiraNonato CruzOdilon de Azevedo (ator), Taques HortaAnésio Frota Aguiar (jurista, político e escritor).
Adepto da boemia, é reprovado na Faculdade, abandonando os estudos no segundo ano. Suas economias exauriram o que o fez empregar-se como pianista no Cinema Íris, no Largo da Cariocae, mais tarde, na sala de espera do Teatro Carlos Gomes com a orquestra do maestro Sebastião Cirino. Tocou ainda em muitas outra orquestras.
Em 1926 retoma os estudos de Direito, sem deixar a atividade de pianista. Dois anos depois é contratado pela orquestra do maestro Spina, de São Paulo, para uma temporada em Santos ePoços de Caldas. Nessa época, Ary resolve dedicar-se à composição. Compõe "Amor de mulato", "Cachorro quente" e "Oh! Nina", em parceria com Lamartine Babo, seu contemporâneo na Faculdade de Direito.
Em 1929 obtém, finalmente, o bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais. Seu colega de Faculdade e grande incentivador, Mário Reis, grava "Vou a Penha" e "Vamos deixar de intimidades", que se tornou o primeiro sucesso popular.
Nos anos 1930, escreveu as primeiras composições para o teatro musicado carioca. Aquarela do Brasil teve a primeira audição na voz deAracy Cortes e regravada diversas vezes no Brasil e no exterior. Recebeu o diploma da Academia de Ciências e Arte Cinematográfica de Hollywood pela trilha sonora do longa-metragem Você já foi à Bahia? (1944), de Walt Disney.
A partir de 1943, manteve durante vários anos o programa A hora do calouro, na Rádio Cruzeiro do Sul do Rio de Janeiro, no qual revelou e incentivou novos talentos musicais. Também trabalhou como locutor esportivo (proporcionado momentos inusitados ao sair para comemorar os gols do seu time o CR Flamengo). Autor de centenas de composições em estilos variados, como choroxotemarchafoxtrote e samba. Entre outras canções, compôs Tabuleiro da baiana (1937) e Os Quindins de Yayá (1941), Boneca de piche, etc.
Durante os a década de 1940 e a década de 1950 compôs vários dos sucessos consagrados por Carmen Miranda no cinema. Ao comporAquarela do Brasil inaugurou o gênero samba-exaltação.
No centenário do compositor Ary Barroso (2003), a Rede STV SESC SENAC foi a única a produzir um documentário especial de 60 minutos sobre a vida deste brasileiro único, intitulado "O Brasil Brasileiro de Ary Barroso", com depoimentos de Sérgio Cabral (Biógrafo), Dalila Luciano, Carminha Mascarenhas, Carmélia Alves, Roberto Luna, e a filha de Ary Barroso, Mariúza . A direção foi de Dimas Oliveira Junior e produção de WeDo Comunicação.
Ary Barroso também era locutor esportivo. Torcedor confesso do Flamengo, torcia descaradamente a favor do rubro-negro nas transmissões que eram feitas pelo rádio. Quando o Flamengo era atacado, ele dizia mensagens do tipo:"Ih, lá vem os inimigos. Eu não quero nem olhar.", se recusando claramente a narrar o gol do adversário. Quando o embate era realizado entre equipes que não fossem o Flamengo, sempre que saía um gol, primeiro ele narrava, e depois tocava uma gaita.


Apanhador Só - Vinícius Pitta.

A banda Apanhador Só chega para desvendar os segredos da transmutação. Assim como faz com a sucata que serve de percussão, o quarteto encontra maneiras incomuns para usar estilos e gêneros – reinventados a ponto de eventuais influências se tornarem irreconhecíveis.










“Um velho cego certa vez me disse para eu me fiar na solidão. Que ela instrui os sentidos. Que há mais filosofia numa sola de sapato que num livro, que um armário sabe mais histórias que um museu. Então me veio essa de construir um parque de diversões onde a única coisa a tocar fosse Apanhador Só. Quando o parque vai ficar pronto? Talvez no dia de não-sei-eu-quando, pois que a experiência demonstra: tudo que é cheio de nove-horas envolve muito balangandã e dor nas costas. Mas demore o que demorar, eu espero, só para poder colocar lá dentro todos os serezinhos dessa mitologia muito da singular que a Apanhador inventa, essa ciranda de padeiros e teoria da relatividade, café solúvel batido sem açúcar, reis conselheiros, garrafas quebradas e histórias de pescador, como um coral de caipiras num picadeiro lamentando um amor perdido, ao som das trombetas plásticas que vêm de brinde nos sorvetes de maria-mole. É assim que vai ser, e eu já enxergo a fila no portão. Propus sociedade ao velho, mas ele me mandou catar coquinhos. Prefere trabalhar na bilheteria. O primeiro disco da Apanhador Só é o parque de diversões da minha solidão.”
– Diego Grando





Discografia:



Apanhador Só (2010)  e Acústico-Sucateiro (2011), que estão disponíveis pra serem ouvidos e pra download aqui.


Vídeos:




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domingo, 7 de agosto de 2011

Bezerra da Silva

José Bezerra da Silva (Recife, 23 de fevereiro de 1927Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 2005) foi um cantor, compositor e violonista,percussionista e interprete brasileiro dos gêneros musical Coco e Partido Alto, sub-gêneros do Samba. Considerado o embaixador dosmorros e favelas, cantou sobre os problemas sociais encontrados dentro das comunidades, se apresentando no limite da marginalidade e da indústria musical, também é considerado um dos principais expoentes do samba do estilo partido alto.

Nordestino, desde a infância foi ligado à música e sempre "sentiu" que apresentava o dom de tocar, causando atritos com a família.

O pai, da Marinha mercante, saiu de casa quando Bezerra era pequeno, indo morar no Rio de Janeiro. Com isso, depois de ingressar e ser expulso da Marinha mercante, descobriu o paradeiro do pai e foi atrás dele. Causando mais atritos com o pai, foi morar sozinho, noMorro do Cantagalo, trabalhando como pintor na construção civil. Juntamente, era instrumentista de percussão e logo entrou em um bloco carnavalesco, onde um dos componentes o levou para a Rádio Clube do Brasil, em 1950.

Durante sete anos viveu como mendigo nas ruas de Copacabana, onde tentou suicídio e foi salvo por um Santo da Umbanda. A partir daí passou a atuar como compositor, instrumentista e cantor, gravando o primeiro compacto em 1969 e o primeiro LP seis anos depois.

Inicialmente gravou músicas sem sucesso. Mas a partir da série Partido Alto Nota 10 começou a encontrar o público. O repertório dos discos passou a ser abastecido por autores anônimos (alguns usando codinomes para preservar a clandestinidade) e Bezerra. Antes doHip Hop brasileiro, ele passou a mostrar a sua realidade em músicas como: "Malandragem Dá um Tempo", "Sequestraram Minha Sogra", "Defunto Caguete", "Bicho Feroz", "Overdose de Cocada", "Malandro Não Vacila", "Meu Pirão Primeiro", "Lugar Macabro", "Piranha", "Pai Véio 171", "Candidato Caô Caô".

Em 1995 gravou pela gravadora carioca CID "Moreira da Silva, Bezerra da Silva e Dicró: Os Três Malandros In Concert", uma paródia ao show dos três tenores, Luciano Pavarotti,Plácido Domingo e José Carreras. O sambista virou livro em 1998, com "Bezerra da Silva - Produto do Morro", de Letícia Vianna.

Em 2001 tornou-se evangélico da Igreja Universal do Reino de Deus e em 2003 gravou o CD Caminho de Luz com músicas gospel. Em 2005, perto da morte, mas ainda demostrando plena atividade, participou de composições com Planet Hemp, O Rappa, Velhas Virgens e outros nomes de prestígio da Música Popular Brasileira.

Morreu em 2005, aos 77 anos de idade, perto de completar 78, eternizando-se no mundo do samba.

Discografia